Dia Comprometido - Por L.R.
Vou ao banco. Que chatice! Mas é preciso. Estou sem dinheiro. Só trago comigo o famoso cartão de crédito. Com ele me “viro”, mas pequenas despesas só quero e posso pagar com dinheiro. Para isso ele não serve. Quando chego lá é aquela fila enorme. Será que vou ao caixa eletrônico? Porém, também está cheio de gente. Há pessoas que até que o ocupam rápido, mas outras se embaraçam na tal modernidade. E cada dia que passa temos que nos adaptar ao computador. Ele cria e recria e aprendemos ou ficamos como analfabetos da era moderna. Sei que alguma coisa eu sei manipular naqueles caixas eletrônicos, mas o que mata é saber que tem gente aguardando atrás de você com a mesma impaciência que você esperou os que estavam na sua frente. Quando você, vendo que surgiu alguma novidade é chamar a atendente para ajudar. Ela faz tão rápido que não lhe ensina, e na próxima vez lá está você tendo que pedir ajuda novamente. Bem, ninguém nasceu sabendo, mas creio que o mundo está pensando que ninguém precisa ensinar mais ninguém. É aprender por erros e acertos mesmo. Mas necessitando muito, temos que entrar é na fila do caixa dos bancos (sem senha e sem cadeiras). Alguns ainda não adotaram o sistema de senhas, mas quando já funciona assim, acompanhamos os números que aparecem vermelhos e torcemos a mais não poder para mudarem e progredirem, porém, não é sempre que as pessoas vão ao banco, e também não é sempre que elas levam pouca coisa para resolver. Têm alguns que levam uma boa pasta, e quando estamos com apenas três coisinhas na mão, dá uma raiva daquele individuo estar levando tanta coisa e ocupar quase meia hora, só em um dos caixas, que também são em número reduzido para atender um público enorme. Passa-se o tempo todo de pé na fila, trocando-se as pernas e observando as horas no relógio. Bem, chegou a minha vez, pagar fatura dos cartões de crédito, retirar algum dinheiro, quitar alguns carnês, resolvido. Agora como zeraram os cartões, posso também sair dali e fazer alguma outra compra. Espere! Não seria melhor economizar? Que ânsia é essa de gastar, gastar. Vamos ver primeiro a real necessidade. Se eu fizer as contas e controlar os meus gastos e meu salário e também perceber que posso deixar um pouco na conta corrente para passar o mês até o próximo salário, quem sabe posso fazer um depósito na caderneta de poupança ou em alguma aplicação qualquer. Fiz a retirada de tal quantia também, e tenho algum no bolso que dará para a primeira semana. Tenho talão de cheques que posso pré-datar, fazendo os cálculos também acho que vale a pena poupar. Sempre há um bom investimento futuro a fazer com o dinheiro da poupança, e se eu gastar vou ter mais dividas no cartão. Ficarei meio apertada mas se for o caso, tirarei algum juro da poupança:“pouco”, bem entendido? Bem, resolvido! Conferi os cheques, verifiquei o extrato, todos caíram. O saldo dará para o depósito. Deixe-me ir, antes que o horário do expediente bancário feche. Poxa! Quanta gente chegando ainda! O “saco” da porta automática, toda vez que quero sair ela trava. Bem, estou fora afinal. Agora é correr contra o relógio. Espero que a fila lá esteja menor. Ufa! Está! Mas não tanto! Deverei preencher um envelope. Pronto! Agora é relembrar a senha e ir ao caixa eletrônico. Que é? Mudou de novo o menu? Bem, agora vai! Pronto! Fiz a melhor coisa. Tudo sob controle. Agora a maratona é só no mês que vêm. Graças a Deus!
Criado por Lavínia Ruby em 23/07/10. Baseado em fatos reais. mariegracev

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